E agora como vão descalçar a bota?
Pelo menos, espero que os comentadores que sempre defenderam o direito dos professores à greve e consideraram a sua luta justa, mas criticaram a greve em dia de exames, percebam o que está em causa: não são os professores que têm de ceder ao governo, mas sim o governo a ceder nas medidas que visam escravizar os professores.
Crato já veio dizer que não se conforma com a decisão do tribunal arbitral e diz que vai recorrer. Para quem,não sei. Será para o taralhoco de Boliqueime?
Entretanto, seguindo a bitola do governo, Crato explicou o recurso, invocando uma série de aldrabices. Não se coibiu, também, de se escudar no facto de as medidas aplicadas aos professores atingirem todos os funcionários públicos. Mas então explique lá sr Crato... se os professores não têm razão na sua luta, por que razão o próprio PM lhes reconheceu esse direito, criticando apenas o facto de a greve ocorrer em dia de exames?
O desnorte no governo é total e, se os funcionários públicos fossem na generalidade gente com coragem, adeririam em massa à greve geral do dia 27. Temo, porém, que isso não aconteça e os fora da lei levem os seus propósitos por diante. Os funcionários públicos acabarão por ser vítimas da sua própria indiferença.
Crato já veio dizer que não se conforma com a decisão do tribunal arbitral e diz que vai recorrer. Para quem,não sei. Será para o taralhoco de Boliqueime?
Entretanto, seguindo a bitola do governo, Crato explicou o recurso, invocando uma série de aldrabices. Não se coibiu, também, de se escudar no facto de as medidas aplicadas aos professores atingirem todos os funcionários públicos. Mas então explique lá sr Crato... se os professores não têm razão na sua luta, por que razão o próprio PM lhes reconheceu esse direito, criticando apenas o facto de a greve ocorrer em dia de exames?
O desnorte no governo é total e, se os funcionários públicos fossem na generalidade gente com coragem, adeririam em massa à greve geral do dia 27. Temo, porém, que isso não aconteça e os fora da lei levem os seus propósitos por diante. Os funcionários públicos acabarão por ser vítimas da sua própria indiferença.