Marcelo Rebelo de Sousa está cada vez mais parecido com o jovem que eu conheci quando era meu colega na Faculdade de Direito. Não diz o que pensa, mas sim o que mais lhe convém em cada momento. Ontem, na homilia dominical, atingiu o grau zero da indignidade, da indigência moral e da desonestidade intelectual. Deturpou uns factos, ignorou outros, imaginou declarações nunca proferidas por Seguro e fez os seus comentários a partir da realidade que construiu no seu mundo esquizofrénico.
Não é isso, no entanto, que me espanta, mas sim o facto de um canal de televisão lhe pagar 12 mil euros mensais para que ele possa fazer a sua promoção, com o apoio de uma jornalista visivelmente incomodada, mas sem coragem de o meter na ordem.