terça-feira, 30 de março de 2010
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Mudam-se os tempos...
Portugal no feminino (22)
Foi no teatro de revista que alcançou os seus grandes êxitos, mas foi através da televisão que a conheci. No tempo em que todos os domingos a RTP exibia um filme português e deu a conhecer ao país inteiro nomes como António Silva, Vasco Santana, Ribeirinho, Milú ( que também por aqui passou) e Beatriz Costa, a "menina da franjinha". Perdi a conta às vezes que vi "A Canção de Lisboa" , mas ainda hoje rebento a rir, só de recordar certas cenas por ela protagonizadas.
Pouco tempo depois do 25 de Abril, entrou no bar que eu tinha em sociedade com um dos meus irmãos,uma senhora cuja cara não me era estranha, mas que não reconheci. O meu irmão aproveitou logo para me chamar ignorante, claro. Como era possível o "puto" não conhecer a Beatriz?
Ao contrário do meu irmão, não me tornei amigo de Beatriz Costa a partir desse dia, mas visitava-a com alguma frequência. Vi-a pela última vez nas vésperas de Natal de 1995, numa escala que fiz em Lisboa, entre Macau e Buenos Aires. Faleceu em Abril do ano seguinte. Soube da notícia em Buenos Aires, dias depois. Ao pequeno almoço,enquanto lia o suplemento cultural do"Clarín".
Esta rubrica termina amanhã com a homenagem a uma mulher de que talvez muitos dos leitores mais jovens do CR nunca tenham ouvido falar.
Foram várias as leitoras do Rochedo que pediram a sua continuidade. Fica prometido que voltará lá mais para diante mas, nos próximos meses, vou dar espaço a outras séries que espero sejam igualmente do vosso agrado.